Big Bang.
Não pensamos na possibilidade de não falar ao outro, àquele que parece tão gêmeo de alma, tudo o que pensamos sobre a vida, o universo, o pão da padaria ao lado do ponto de ônibus onde você encontrou o seu gato.
Não pensamos na possibilidade dessa ocorrência, mas por vezes fatores externos contribuem para tal infortúnio. No meu caso, é a língua.
Não pensamos na possibilidade dessa ocorrência, mas por vezes fatores externos contribuem para tal infortúnio. No meu caso, é a língua.
A mim, que tanto amo os aforismos e gramáticas da língua portuguesa, me encontro amordaçada e aprisionada nos caprichos simplórios da língua inglesa. Quão pouco representativa esta é ao meu coração que bate tum-tum em português BRASILEIRO!
Imagine então quanta essência, cheiro, textura e balanço meus pensamentos metafóricos -de difícil compreensão a reles mortais sem imaginação- não perdem quando exportados a uma língua estranha que mal conhecem!
A questão é que essa língua estranha é uma ponte que liga dois universos com muita afinidade entre si. Tanta afinidade que, por diversas vezes, a ponte nem é necessária. Basta a existência, a conexão de olhares calorosos e sinceros por meio de telas frias, tecnológicas, dependentes de conexão wi-fi.
Mas me deixa te contar uma coisa.
Você é a estrela. E eu sou a Lua. Star e Luna. Nossos nomes de 4 letras. Formando um lindo universo, uma linda constelação, uma intensa galáxia.
Por muito tempo eu fui essa lua, girando em torno de mim mesma, em movimento de rotação, e translacionando em torno da Terra, e eu julgava ser aquele pequeno sistema duplo tudo o que havia - na verdade, preferia ver assim do que assumir todo o universo lá fora - e aquele era meu sentido e razão de existir.
Mas aí eu vi a estrela, lá de longe, que via uma grande parte do universo.
Além disso, comecei a dar mais atenção aos pequenos sinais de que havia algo além do sistema dual em que eu vivia.
Tinha um planetinha inteiro querendo me conhecer e visitar. Intrigante, não?
Imagine então quanta essência, cheiro, textura e balanço meus pensamentos metafóricos -de difícil compreensão a reles mortais sem imaginação- não perdem quando exportados a uma língua estranha que mal conhecem!
A questão é que essa língua estranha é uma ponte que liga dois universos com muita afinidade entre si. Tanta afinidade que, por diversas vezes, a ponte nem é necessária. Basta a existência, a conexão de olhares calorosos e sinceros por meio de telas frias, tecnológicas, dependentes de conexão wi-fi.
Mas me deixa te contar uma coisa.
Você é a estrela. E eu sou a Lua. Star e Luna. Nossos nomes de 4 letras. Formando um lindo universo, uma linda constelação, uma intensa galáxia.
Por muito tempo eu fui essa lua, girando em torno de mim mesma, em movimento de rotação, e translacionando em torno da Terra, e eu julgava ser aquele pequeno sistema duplo tudo o que havia - na verdade, preferia ver assim do que assumir todo o universo lá fora - e aquele era meu sentido e razão de existir.
Mas aí eu vi a estrela, lá de longe, que via uma grande parte do universo.
Além disso, comecei a dar mais atenção aos pequenos sinais de que havia algo além do sistema dual em que eu vivia.
Tinha um planetinha inteiro querendo me conhecer e visitar. Intrigante, não?
E às vezes acontecem alguns eclipses...
Intrigante.
De repente, me vi fora de órbita.
Me enxerguei não mais a lua, mas o universo inteiro.
Eu sou o universo inteiro.
Vivendo o Big Bang.
Em plena expansão.
Intrigante.
De repente, me vi fora de órbita.
Me enxerguei não mais a lua, mas o universo inteiro.
Eu sou o universo inteiro.
Vivendo o Big Bang.
Em plena expansão.
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